terça-feira, 22 de julho de 2008

A evolução do homem. Pra onde?


A história científica relata que o homem está marcando presença nesse planeta, a cerca de 150 mil anos. A princípio, o pensamento inicial é lógico – “isso é muito”. Na verdade não, se considerarmos que nosso querido planeta deva existir a aproximadamente a 4,5 bilhões de anos e que as bactérias datam de mais de 1 bilhão de anos e que o domínio dos grandes répteis (dinossauros) deu-se durante a Era Mesozóica, entre 225 milhões e 65 milhões de anos atrás, o qeu significa 150 mil anos?
Em matéria publicada no Jornal O Globo em 29 de junho de 2008 em comemoração aos 150 anos da Teoria da Evolução de Charles Darwin é feito um relato interessante sobre a questão da evolução do homem.
“Afirmam os especialistas, sem nenhuma dúvida, que o homem continua a evoluir. A grande polêmica é: PARA ONDE?
Não há dúvidas que a evolução se dá a partir de mutações aleatórias e da seleção natural.
As pesquisas mostram que as questões estão se evidenciando no que diz respeito à extinção do Homo sapiens ao surgimento de uma nova espécie.
A matéria no jornal ressalta um ponto super interessante, que irei reproduzi no próximo parágrafo.
“ Do ponto de vista anatômico e do funcionamento fisiológico, o homem atual é idêntico ao que vivia nas savanas há 50 mil anos. Mas este andava quilômetros em busca de alimentos. E comia frutos, raízes e alguma carne que conseguisse caçar. Era preciso estar atento o tempo todo para proteger a prole e não se devorado por predadores. A expectativa de vida não chegava aos 40 anos”.

Essa sintonia entre o homem e meio ambiente mudou radicalmente. Tão rápido que não houve tempo do homem em se adaptar biologicamente a essas mudanças ambientais. Sedentarismo e alimentos calóricos, conservantes, acidulantes, fazem parte do nosso dia a dia e, mesmo assim, quem diária chegamos a uma expectativa de vida que ultrapassa 70 anos.
Como diz Ricardo Campos da Paz, professor de evolução da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) – Somos os mesmos indivíduos. Só que num lugar muito diferente.
Logo, problemas como entupimento das artérias, hipertensão, diabetes, obesidade, passam a fazer parte do nosso cotidiano.
Com a longevidade maior, surgem problemas, de faixas etárias para as quais o homem não estava programado para alcançar
Franklin Rumjanek, do departamento de Bioqu[ímica Médica da Universidades federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que; “Viver mais faz aumentar a probabilidade de começarem a aparecer falhas nesse sistema”. Doenças como o câncer, os males de Parkinson e Alzheimer entre outras, entrariam nesta lista, ligada ao aumento da expectativa de vida.
Provavelmente, ao longo de milhares de anos, o homem evolua de forma a se adaptar, pela seleção natural, a esse novo ambiente, diz HiltonP. Silva, especialista em antropologia biológica do Museu Nacional. Dá para imaginar que, se mantivermos o padrão atual ao longo do tempo, o homem nem possa se adaptar, por exemplo, as taxas mais altas de gordura, sal, açúcar na comida.
Meus amigos, sem nenhuma dúvida é um tema fascinante. Agora fica uma problemática. Será que o homem vai evoluir de modo a se adaptar a todas essas mudanças? Ou a evolução pode se tornar “involução” ?
A grande verdade é que: Quem viver verá.
Que a humanidade daqui a 100 anos, 1000 anos ou 10.000 anos possa contar essa história de mais de 150 mil anos.