quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pesados e mais pesados.

Por que os brasileiros estão acima do peso? 70% dos brasileiros estão mais pesados.

O Rio de Janeiro supera a média nacional: já são 71,9% dos cariocas lutando contra a balança, sendo que 19,5% deles são obesos.
Pessoas com sobrepeso cresce a cada ano:
No Rio de Janeiro 65% dos moradores são sedentários, as mulheres chegam a 73,7%.
O fato é que os números apontam o Rio de Janeiro acima da média no sobrepeso (52%) e na obesidade (19%). Logo o Rio de Janeiro que já sediou um Pan Americano, e sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Em 2006 eram 43%, 2011 eram 48,5% e em 2012 chegam a 51%.
Pessoas consideradas obesas:
Em 2006 eram 11,4%, 2011 eram 15,8% e em 2012 chegam a 17%.


Isso significa que 34% dos homens  e 26,3% das mulheres  fazem atividade física. Ufa.... isso é muito pouco. O Rio de Janeiro fica acima da média nacional. 

O que está errado? Alimentação, sedentarismo ou fator hereditário? Como alterar esses dados?
O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa diz que o combate ao aumento de peso deve ser um processo contínuo, que engloba ações da cantina da escola à lanchonete de uma empresa - o Fast-food.
Agora, falando sério. As crianças até as décadas de 70 e 80, quando chegavam da escola brincavam de bola de gude, rodavam pião, brincavam de pique, jogavam bola, pulavam amarelinha e outras atividades. Já imaginou quantas calorias eram queimadas? Muitas né...
E agora? o que essas crianças fazem quando chegam da escola? Games, computador, televisão, celular...
Quantas calorias são queimadas com essas "atividades"? 
Nas atividades na primeira nas décadas anteriores o gasto calórico varia de 300 Kcal/hora a 600 Kcal/horas. Hoje, variando de games a celular o gasto calórico não chega a 120 Kcal/hora. Veja que a diferença entre os gastos calóricos chegam a um quarto.
A culpa passa a ser das cantinas e fabricas de refrigerantes.
Como se diz no popular: fazer o quê?
Obvio que o tipo de alimentação influencia não só na obesidade, mas também na alteração do fisiologismo do nosso corpo, elevando os níveis de colesterol, tri glicerídeos e glicemia.
Acredito que a saída está associada a prática de atividade física e na educação alimentar, sem radicalismo.

Fonte: Pesquisa Jornal O Globo de 28/08/2013, caderno Ciências.

sábado, 20 de julho de 2013

NOVA YORK. Cientistas americanos conseguiram "desligar" o cromossomo responsável pela síndrome de Down numa experiência feita com células humanas em laboratório. A pesquisa, publicada na "Nature", abre caminho para uma revolução no tratamento da condição dentro de alguns anos.
Os seres humanos nascem com 23 pares de cromossomos, incluindo os dois cromossomos que definem o sexo (XX ou XY), num total de 46 em cada célula. As pessoas com síndrome de Down têm três - em vez de duas - cópias do cromossomo 21. Este terceiro cromossomo provoca sintomas como dificuldade de aprendizado, o surgimento precoce de doenças como o mal de Alzheimer e um risco maior para problemas circulatórios e cardíacos.
E foi justamente esse cromossomo "extra" que os cientistas conseguiram "desligar"
A terapia genética, que usa genes para tratar doenças, vem sendo testada para problemas causados por um único gene problemático. Mas, até agora, a ideia de conseguir silenciar os efeitos de um cromossomo inteiro parecia além do campo das possibilidades, mesmo no laboratório.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts conseguiram demonstrar que, ao menos em teoria, tal perspectiva é possível ainda que leve mais algumas décadas.
O grupo de especialistas liderado por Jeanne Lawrence inseriu um gene chamado XIST em células-tronco de uma pessoa com síndrome de Down cultivadas em laboratório. O gene exerce um papel importante no desenvolvimento celular normal ao "desligar" um dos dois cromossomos X presentes nos embriões femininos, garantindo que as meninas não tenham uma dose dupla de cromossomos X.
A experiência mostrou que o gene é capaz também de silenciar a cópia extra do cromossomo 21, ajudando a corrigir os padrões irregulares de crescimento das células dos portadores da síndrome.
Segundo os especialistas, muitos anos de estudos ainda serão necessários para se conseguir um tratamento para a síndrome, mas, ressaltam, a pesquisa mostra um novo caminho para o estudo da base celular da condição e pode ajudar a identificar drogas capazes de minorar seus sintomas.

O GLOBO 
Publicado: 


Está notícia nos deixa esperançosos na busca de encontrar algo verdadeiramente capaz de corrigir essa distorção cromossomial.